Divino Impressos

santa rosalia

Nascida em Palermo, Itália, Rosália era filha de uma família rica e abastada. A vida no meio da nobreza não lhe era suficiente, despertava em a vocação de servir a Deus e a busca da vida monástica.

Aos quartoze anos abandonou tudo e refugiar-se solitária numa caverna próximo à cidade, levou consigo somente um crucifixo. A caverna ficava próxima do Convento dos Beneditinos, que tinha junto uma igreja. Dessa forma, mesmo isolada, participava da vida litúrgica enquanto recebia orientação espiritual.

Tempos depois Rosálio foi abrigar-se em outra gruta, onde existia uma pequena capela bizantina e nas proximidades um convento beneditino. Todos puderam testemunhar a vida de Rosália baseada na oração, solidão e penitência. O local virou ponto de peregrinação local atraídos pela fama de santidade da ermitã.

Rosália morreu em 4 de setembro de 1.160, na gruta de monte Pelegrino, Palermo.

A ela foram atribuídos vários milagres, como o fim da peste que devastava a região. O culto à Rosália cresceu entre os fiéis que a invocavam como a padroeira de Palermo.

Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria santa Rosália. Consta que ela teria aparecido a uma mulher doente e contado onde estavam escondidos os seus restos mortais. Essa mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de monte Pelegrino, os quais, de fato, encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de junho de 1624.

Semanas após a descoberto dos ossos, dois pedreiros acharam numa gruta uma citação latina muito antiga, que dizia: “Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia”.

Santa Rosália é celebrada em 15 de junho, data em que suas relíquias foram encontradas, e em 4 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.